COMUNICAÇÃO CANINA: POSTURA

Observe a postura e entenda a intenção do seu peludo.

Uma das formas de os cães expressarem suas emoções é por meio de movimentos corporais e posturas. A comunicação canina se dá, por exemplo, quando estão excitados, abanam o rabo, e quando estão ansiosos, podem lamber os lábios. Além disso, os cães usam seu comportamento para comunicar submissão a outros cães e pessoas.

Existem dois tipos de comportamento submisso: passivo e ativo. No comportamento submisso passivo, um cão pode rolar de costas, expondo sua região inguinal como sinal de vulnerabilidade. Já no comportamento submisso ativo, o cão se aproxima de lado, com o rabo abanando, cabeça baixa e evitando contato visual. Ele pode até tentar lamber ou dar uma patada no focinho do outro cão. Se o cão submisso ainda se sentir ameaçado, ele pode parar a aproximação a alguma distância.

Esses comportamentos são comuns em filhotes de cães domésticos, que usam a submissão para solicitar atenção ou cuidado da mãe. São comportamentos associados a pedido de comida e fortalecimento de laços afetivos.

Além disso, o tamanho do corpo e a postura são sinais importantes para os cães. Quando um cão se aproxima, ele avalia esses sinais para entender as intenções do outro. Por exemplo, um cão pode aumentar o tamanho do corpo e tensionar os músculos para transmitir confiança, alerta ou até mesmo agressão. Por outro lado, abaixar o corpo, a cauda e achatando as orelhas indica a intenção de evitar o contato.

O rabo do cão também é um indicador emocional. Mantê-lo alto comunica confiança e disposição para interagir positivamente. Já mantê-lo rígido pode indicar ansiedade ou sensação de ameaça. Abanar o rabo frouxamente de um lado para o outro demonstra simpatia ou excitabilidade. Estudos sugerem que a direção do abanar do rabo é relevante: para estímulos emocionalmente positivos, o rabo se move mais para o lado direito, enquanto para estímulos negativos, ocorre uma amplitude maior de abanar para a esquerda. Essa diferença pode estar relacionada à especialização cerebral, com o lado esquerdo controlando respostas de aproximação e o lado direito, respostas de retirada.